PENEIRA

criações artísticas e processos formativos

A Associação Cultural Peneira é uma instituição, sem fins lucrativos, criada na cidade do Rio de Janeiro. Atua na área da cultura, entendendo-a de forma ampla e de suma importância para o desenvolvimento social e econômico. Em atividade desde 2010 e legalmente constituída em 2017, a Peneira se estrutura como uma trama articulada na cidade, desenvolvendo formas inovadoras de compartilhar conhecimento e potencializar criações artísticas e culturais, valorizando a memória e saberes daqueles que constroem a cidade cotidianamente fabulando outras territorialidades.

Assim como os diversos cruzamentos que compõem a metrópole, a Peneira traça seus projetos por meio da confluência de linguagens artísticas, atreladas à práticas metodológicas de pesquisa em torno da memória, oralidade e cotidiano, propondo estratégias de viabilização, mobilização, conexão entre pessoas e processos propulsores de geração de impacto, em busca de cidades mais inclusivas.

Reconhecida pelo Ministério da Cultura (MinC) como Ponto de Cultura, recebeu, através da Comissão de Cultura da Alerj, o Diploma Heloneida Studart 2019 de reconhecimento pelas práticas culturais realizadas no estado do Rio de Janeiro e, em 2021, recebeu da Câmara Municipal do Rio de Janeiro a Moção de Louvor e Reconhecimento pelos excepcionais serviços prestados à cultura.

Lais Castro

Laís Castro é artista da performance, pesquisadora, professora e curadora independente. Licenciada e mestre em Dança pela UFRJ, especialista em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação pelo IFRJ, doutoranda em Artes da Cena na UFRJ. Sua pesquisa acadêmica e artística se relaciona com os cruzamentos do audiovisual e a subjetividade periférica. Dirigiu os trabalhos Trilha Marginal, Fade Out do Olhar, Sucessivos Presentes e Verde, idealizadora da Jam Citrus e assistente de direção do espetáculo Entre Horizontes Móveis, apresentado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2022. É anfitriã do espaço de arte Citrus Ateliê em Campo Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, onde propõe encontros ligados à estética periférica na arte contemporânea. Produziu e atuou nos trabalhos em vídeo Videocast 001, Volta do Lado de Fora, Fogo! Foi arte-educadora no projeto Curso online de videodança (2020 e 2021), contemplado pelo edital Cultura Presente nas Redes; O Despertar Artístico Periférico (2018) e Corpo Casa 2021 contemplado no Edital Arte Escola Territórios Sociais. Participou dos festivais: Diálogos sobre o Feminino no CCBB São Paulo e Brasília (2016), Satyrianas no Espaço Satyros- São Paulo (2016), Fringe- Curitiba (2016), Panorama- Rio de Janeiro(2011/2013/2018/ 2023), Auteurs de Troubles- Lyon-França (2012), Dança em Foco (2013). Produziu a Mostra Citrus de Dança Contemporânea (2016) contemplada no Edital de Ocupação dos Teatros da FUNARJ, CORPAS- Encontro de Performances de Mulheres Negras (2018), Festival Margem Visual (2021 e 2022).

Priscila Bittencourt

Doutoranda em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UERJ, com a pesquisa “A cidade fabulada em imagem[nários] mulheres: a pele da cidade como disputa de sentidos”. Mestre pelo mesmo programa (PPGCOM-UERJ), com a dissertação “O acontecimento Sorte ou Revés, na rua Joaquim Silva, Lapa: fabulações, imaginários e experiência artística na cidade”. Pesquisadora associada ao projeto “Novos olhares sobre o arquivo: visualidade, difusão e educação nos arquivos de mulheres do CPDOC”, coordenado por Thaís Continentino Blank. Graduada em Ciências Sociais pela UFRJ, com formação voltada para Antropologia Visual. Possui experiência prática em audiovisual, tendo cursado Iniciação ao Audiovisual na ECDR. Participou de projetos de documentação cultural pelo Museu do Índio/UFRJ, onde ministrou oficinas de edição, fotografia e filmagem realizadas tanto no museu quanto em aldeias indígenas. No FGV CPDOC, atuou como supervisora do Núcleo de Audiovisual e Documentário, além de colaborar com montagem e gravação audiovisual. Foi também responsável pelo audiovisual do projeto de Inventário Participativo de Pessoas e Memórias do Museu de Arqueologia de Itaipu. Atualmente, é diretora-presidente da Associação Cultural Peneira, instituição que promove projetos artísticos no Rio de Janeiro, com foco em memória, cidade e conexão entre pessoas. Pela Peneira, dirigiu os espetáculos Sorte ou Revés (2019) e Pasmado (2022), além de realizar a curadoria e direção de projetos como Sarau do Escritório e Poemas para Viagem. A associação já foi reconhecida com diversos prêmios, incluindo o diploma Heloneida Studart de Cultura (2019), o prêmio Culturas Populares – Edição Teixeirinha (2019) e, em 2021, uma Moção de Louvor e Reconhecimento da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelos serviços excepcionais prestados à cultura. Mãe desde 2020, concilia a maternidade com uma sólida atuação acadêmica, artística e cultural, contribuindo para o diálogo entre memória, imagem e cidade.

Elisa Ottoni

Elisa Ottoni é atriz e escritora formada em atuação cênica (UNIRIO). Dentre os diversos espetáculos em que atuou pelo Brasil estão Um Homem Por Trás dos Óculos com direção de Antônio Guedes, Há Vagas Para Moças de Fino Trato com direção de Bernardo Lorga e Striptease com direção de Henrique Bueno. No audiovisual protagonizou o filme Cadelas(DAZA filmes) dirigido por Rita Toledo e o filme Ladrão de Vovós de Márcio Nunes. Em 2016 lançou seu primeiro livro de crônicas poéticas, Despertador. Ainda no campo literário, em parceria com Sérgio Kauffman e Alice Cruz fez a dramaturgia do espetáculo A Menina Com Um Buraco na Mão, indicada ao CBTIJ por melhor texto e composição original. Compositora da música “O Samba que Não Veio” defendida pela banda Pietá. Atuou como arte educadora no projeto Banca de Livros onde ministrou diversas oficinas de Contação de Histórias em periferias e centros culturais da cidade do Rio de Janeiro. Atuou como orientadora pedagógica do projeto Aprendiz Cultural (CIEDS) e foi produtora do projeto De Olho no Duto, uma parceria da Transpetro com o grupo Off Sina. Integrante da Associação Cultural Peneira, no ano de 2024 realizou uma série de projetos da associação, como Sarau do Escritório, Poemas para Viagem e a oficina Fabulações, Corpo e Cidade, todos em parceria com Priscila Bittencourt e Lais Castro.

Transparência

Espaço Transparência

A Peneira dedica este espaço à construção de uma janela para nosso público e parceiros terem acesso aos resultados alcançados ao final de cada ano de atuação da instituição, tendo como ponto de partida o ano de 2019. A organização segue com o compromisso de realizar processos participativos, aprimorando formas de alcançar o seu propósito de evidenciar a relevância dos saberes e práticas do cotidiano para o espaço urbano, aproximando público e os projetos realizados, atentos a missão de valorizar a memória e conhecimento daqueles que cocriam a cidade e suas representações cotidianamente.

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